Na tomada de posse do Governo, hoje, o primeiro-ministro definiu como meta de 750 euros para o salário mínimo nacional, para o termo da legislatura, colocando a tónica no necessário entendimento em sede de concertação social. O relegar desta competência que é do Governo tem sido praticada por sucessivos Executivos, sujeição essa que tem permitido aos patrões imporem um ritmo significativamente mais brando no que respeita a aumentos salariais.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje, num comício do seu partido, que tal meta «é insuficiente» e prometeu que os comunistas estarão no «combate por novos avanços», em particular pela sua proposta dos 850 euros para o salário mínimo nacional e pelo aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, que considera ser uma «emergência nacional».
Para Arménio Carlos, o secretário-geral da CGTP-IN, é preciso «ir mais além» e refere que a valorização salarial seria importante tanto para os trabalhadores, como também permitiria beneficiar as empresas, que ganhariam com a dinamização da procura no mercado interno.
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