A taxa de desemprego fixou-se nos 12% em Abril, o valor mais baixo dos últimos seis anos, menos 0,9 pontos percentuais do que em Abril de 2015. É necessário recuar a Abril de 2010 para encontrar uma taxa inferior, de 11,9%. O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que desde Janeiro foram criados perto de 10 mil postos de trabalho.
Os resultados de Abril indiciam uma inversão da tendência de abrandamento da economia no segundo trimestre do ano. Para isto contribuem a evolução da produção industrial, das vendas do comércio a retalho e do emprego. Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico de Maio traduzem a expectativa de uma melhoria da situação das famílias e das empresas nos próximos meses.
A economia portuguesa continuou a abrandar no primeiro trimestre de 2016, indica o INE. De acordo com a informação estatística divulgada, a evolução do Produto Interno Bruto mantém a tendência do segundo trimestre de 2015, registando um crescimente de 0,9% nos primeiros três meses do ano quando comparado com o mesmo período de 2015.
O crescimento da economia é principalmente sustentado no crescimento da procura interna que manteve o ritmo do final de 2015. Nesse período o consumo privado teve um crescimento homólogo de 2,9%, enquanto o consumo público cresceu 0,9%.
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