Uma situação que motivou um requerimento do Grupo Parlamentar do PCP, dirigido ao ministro da Administração Interna, questionando uma tão grande disparidade remuneratória entre a PJ e a PSP e GNR relativa «a suplementos que visam compensar a exposição a factores da mesma natureza».
Por outro lado, pretende também saber «por que motivo não são igualmente revistos os suplementos remuneratórios dos profissionais da PSP e da GNR».
Os comunistas não põem em causa estes eventuais aumentos na PJ, considerando que «a valorização salarial é indispensável», mas defendem que «o que não pode acontecer é a manutenção de forças policiais com condições salariais inconcebíveis, como acontece com a GNR ou a PSP».
Esta situação é geradora de indignação entre os profissionais da PSP e da GNR, que há muito reivindicam uma revisão dos valores dos respectivos suplementos remuneratórios, em particular do suplemento de risco, que compensa os polícias pelo risco, penosidade e disponibilidade permanente.
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