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Desigualdade remuneratória entre polícias

As notícias que apontam para aumentos salariais na PJ, que podem rondar os 700 euros/mês, por via do suplemento de missão, aprofundam o fosso remuneratório entre as polícias, nomeadamente a GNR e a PSP.

Os polícias exigem que o Governo dê uma resposta aos problemas do sector
O PCP não põe em causa a valorização salarial na PJ, mas questiona a razão de não serem revistos os suplementos também na PSP e na GNR CréditosNuno Fox / Agência Lusa

Uma situação que motivou um requerimento do Grupo Parlamentar do PCP, dirigido ao ministro da Administração Interna, questionando uma tão grande disparidade remuneratória entre a PJ e a PSP e GNR relativa «a suplementos que visam compensar a exposição a factores da mesma natureza».

Por outro lado, pretende também saber «por que motivo não são igualmente revistos os suplementos remuneratórios dos profissionais da PSP e da GNR».

Os comunistas não põem em causa estes eventuais aumentos na PJ, considerando que «a valorização salarial é indispensável», mas defendem que «o que não pode acontecer é a manutenção de forças policiais com condições salariais inconcebíveis, como acontece com a GNR ou a PSP».

Esta situação é geradora de indignação entre os profissionais da PSP e da GNR, que há muito reivindicam uma revisão dos valores dos respectivos suplementos remuneratórios, em particular do suplemento de risco, que compensa os polícias pelo risco, penosidade e disponibilidade permanente.

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