A concentração está marcada para a próxima quarta-feira, às 8h, frente à porta da escola, em Almada, segundo revelou a Associação de Estudantes numa nota enviada à imprensa.
«Os estudantes pretendem alertar para a falta de investimento na Educação e para os problemas específicos da sua escola», afirma-se no texto, que dá a conhecer as reividicações estudantis.
Entre outras, contam-se: a realização de obras na canalização e de outros arranjos; a renovação do material dos laboratórios; a colocação de cacifos; a melhoria da comida servida na cantina escolar e a contratação de mais funcionários.
A Associação de Estudantes da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto sublinha que, «depois de sucessivos protestos, algumas promessas mas nenhuns resultados, os estudantes não se conformam», tendo por isso elaborado uma carta – que dirigiram à Assembleia da República e ao Ministério da Educação – a exigir ao Governo a resolução dos problemas elencados, bem como de «muitos outros problemas da Escola Pública».
A elevada carga horária, o elevado número de alunos por turma, a falta de investimento nas vias profissionalizantes do Ensino Secundário e os constrangimentos colocados a estes alunos no acesso ao Ensino Superior são alguns dos problemas detectados na Escola Pública pelos estudantes, que exigem ainda «o aumento do financiamento para a Acção Social Escolar e a valorização da avaliação contínua».
Na missiva enviada a deputados e governantes, a Associação de Estudantes sublinha ainda que o Governo deve tomar «as medidas necessárias para o cumprimento da Constituição da República Portuguesa», de modo que «os estudantes vejam consagrado o seu direito a uma Escola Pública, Gratuita e de Qualidade».
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