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Movimento Zero zangado com os polícias

Face à fraca adesão dos polícias à vigília que promoveu nos aeroportos nacionais, o Movimento Zero encerrou para reflexão.

Os polícias exigem que o Governo dê uma resposta aos problemas do sector
CréditosNuno Fox / Agência Lusa

No breve comunicado do passado dia 23, os promotores do Movimento Zero (MZ) mostravam-se agastados com os polícias considerando que estes estarão poucos receptivos ao que dizem ser «uma cidadania activa». Nesse sentido, decidiram suspender temporariamente, a partir daquela data, o Grupo Movimento Zero no Telegram «para ponderação e refexão individual».

Entretanto, a Comissão de Polícias pela Dignidade e Dignificação dos Polícias (CPDDP), considera em comunicado que a «luta tem de prosseguir», aquilo que considera ser «a luta organizada e não de 'bocas para o ar'. A luta consequente e não de 'fogachos para notícias de comunicação social'. A luta com rosto». O comunicado critica «a acção convocada para os aeroportos» pelo MZ, no mesmo dia em que se desenvoviam outras acções convocadas pelas estruturas sindicais da PSP e da GNR, considerando que se trata de uma iniciativa divisionista promovida para enfraquecer a luta «nas esquadras e postos, nas divisões ou comandos territoriais».

A CPDDP sublinha ainda, no seu comunicado, numa crítica ao Ministério da Administração Interna, a necessidade de colocar na agenda do «diálogo social» a discussão em torno de questões concretas como o «subsídio de risco, tabela remuneratória, tempos para promoção, etc».

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