No documento distribuído aos jornalistas após reunião do Conselho Directivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Coimbra, os membros admitem preocupação com as condições em que se realizarão as próximas eleições autárquicas. No entanto, apesar de a evolução da Covid-19 ser ainda incerta, não aceitam o adiamento do escrutínio e defendem que a democracia não pode ficar refém da pandemia.
Apoiados na experiência das eleições presidenciais de Janeiro, acreditam que o País está «a tempo de realizar uma programação adequada, com mecanismos que permitam a marcação» das autárquicas, entre 22 de Setembro e 14 de Outubro, como prevê a lei orgânica que regula a eleição dos titulares dos órgãos das autarquias locais.
A intenção de adiar o acto eleitoral por dois meses, atirando-o para o Inverno, partiu de Rui Rio, alegando que nesse período (entre 22 de Novembro e 14 de Dezembro) a campanha poderia decorrer com maior normalidade. O Parlamento vai discutir o projecto do PSD no próximo dia 25 de Março.
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