Os técnicos do Observatório, estrutura criada pela Assembleia da República para acompanhar o trabalho de combate aos fogos florestais, informou a Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, na semana passada, de que está em falta o envio do referido plano, da responsabilidade da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).
Em declarações ao Público, esta segunda-feira, o presidente do Observatório, Francisco Castro Rego, lamentou a situação, dizendo que até então não recebeu nenhum elemento de trabalho, apesar de o PGIFG ter sido enviado em Fevereiro para a presidência de Conselho de Ministros.
O responsável alerta que, mesmo que o documento seja entregue nas próximas semanas, o trabalho de estudo e de elaboração do parecer não se compadece com uma «leitura superficial sobre um documento», tanto mais que a sua aplicação deveria prolongar-se durante os próximos anos.
Francisco Castro Rego considera que, para poder realizar-se um trabalho sério, «pelo menos dois [meses] seriam necessários para fazer alguma leitura com mínimo de consistência que se exige». Denuncia ainda o silêncio do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que classifica como «completamente inaceitável», uma vez que Portugal é o país da Europa com maior número de ignições e área ardida.
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