Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu, quer também saber, por um lado, se «a Comissão tomou alguma medida no sentido de cancelar estas manobras e, em caso afirmativo, qual a resposta da NATO» e, por outro, «qual o montante do orçamento destinado a estas operações e se será possível direccioná-lo para o apoio ao combate ao COVID-19 nos Estados Membros».
Para a deputada comunista, os «EUA, que proibiram a entrada de cidadãos oriundos da Europa no seu território, fazem deslocar para a Europa milhares de soldados, meios e materiais, exigindo a abertura de fronteiras para as operações militares e transporte de mercadorias perigosas» para a realização deste exercício militar multinacional, num quadro em que «vários Estados-Membro da União Europeia estão a tomar medidas para combater o surto de COVID-19 que incluem encerramento de escolas, museus, auditórios, centros de convívio, organizações de índole social, ginásios, piscinas, pavilhões, estádios; restrição de movimentos, nomeadamente com o cancelamento de milhares de voos; e encerramento de fronteiras» e em que a «Itália decretou quarentena obrigatória em todo o País».
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