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Polícias reclamam melhores condições de trabalho

A ASPP reafirmou junto do ministro da Administração Interna, dos grupos parlamentares e da Direção Nacional da PSP a sua insatisfação pela manutenção de problemas nas divisões aeroportuárias.

Profissionais das forças de segurança, correspondendo ao apelo da ASPP e da APG, concentraram-se esta manhã em frente ao MAI, reivindicando a aplicação do subsídio de risco. Esta acção decorreu em simultâneo com a realização de mais uma ronda negocial entre as associações sindicais e o governo. Lisboa, 21 de Julho de 2021
profissionais das forças de segurança têm-se manifestado por um justo subsídio de riscoCréditos / Facebook/ASPP

Uma das questões que a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) reclama é a melhoria das condições de estacionamento no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Ao contrário do acontece nos aeroportos do Porto e de Faro, onde os profissionais das forças e serviços de segurança continuam a utilizar os mesmos parques para estacionar as suas viaturas particulares, em Lisboa os profissionais da PSP, GNR, Autoridade Tributária e SEF foram, segundo a ASPP, «despejados» para o parque mais distante das instalações policiais, enquanto frente ao edifício da Divisão da PSP se «encontram parques vazios».

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Segurança aeroportuária: sindicatos lutam por condições de trabalho

É responsabilidade das concessionárias dos aeroportos criar e facultar as condições necessárias para que os elementos das autoridades competentes desenvolvam as suas funções e cumpram a sua missão.

CréditosAntónio Pedro Santos / Agência Lusa

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) e as estruturas representativas dos inspectores do Serviço de Estangeiros e Fronteiras (SEF), dos profissionais da Autoridade Tributária e dos profissionais da GNR (Associação dos Profissionais da Guarda) decidiram promover uma acção de luta no próximo dia 19 de Fevereiro, junto às infraestruturas aeroportuárias.

Uma iniciativa que tem por objectivo «obter da ANA a disponibilização gratuita de lugares de estacionamento para todos os profissionais de segurança nos parques que até aqui têm utilizado», nomeadamente nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada. Trata-se, segundo os profissionais, de criar condições básicas de trabalho que não podem «ser consideradas como uma cortesia, mas antes como um imperativo do funcionamento regular e seguro dos aeroportos».

A concessionária ANA/VINCI e a entidade gestora dos parques de estacionamento, já informaram da sua intenção de, a partir de 1 de Março, começar a cobrar aos profissionais a avença dos parques de estacionamento.

Considerando «os horários de trabalho em vigor, por turnos, 24 horas por dia, sete dias por semana», bem como as características específicas do trabalho que «exigem disponibilidade permanente», os sindicatos consideram inviável, na maioria das circunstâncias, o uso de transportes públicos. Daí, o uso de viatura própria ser uma imposição e não uma alternativa, num quadro em que, nas imediações dos aeroportos, todos os locais destinados ao estacionamento de viaturas são pagos.

Nesse sentido, as várias estruturas representativas dos profissionais do SEF, PSP, GNR e Autoridade Tributária e Aduaneira, decidiram agendar acções de luta «com o propósito de encontrar uma plataforma de entendimento que salvaguarde os interesses das partes».

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Recorde-se que, nos primeiros meses deste ano, a ASPP/PSP e as estruturas representativas dos inspectores do SEF, dos profissionais da Autoridade Tributária e dos profissionais da GNR promoveram acções  de luta com o objectivo de garantir a continuidade da disponibilização gratuita dos lugares de estacionamento nos parques que utilizavam, nomeadamente nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada.

Outro aspecto sublinhado pela ASPP é a atribuição do chamado subsídio Covid-19. Considerando que a partir desta quarta-feira, 1 de Dezembro, serão aplicadas novas medidas no combate à epidemia, a associação sindical reivindica alterações à Portaria que regula a aplicação deste subsídio. A Portaria apenas menciona os controlos nas fronteiras terrestres, esquecendo as fronteiras aéreas e marítimas, designadamente os profissionais que estão diariamente a proceder a fiscalizações nos aeroportos.

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