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Praças querem nova tabela remuneratória

A Associação de Praças (AP) das Forças Armadas chama a atenção para o empobrecimento remuneratório dos praças, dada a inexistência de aumentos nos últimos dez anos.

As associações profissionais de militares criticam o Governo pela forma como tem tratado os militares
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Num trabalho que produziu sobre a tabela remuneratória dos praças, a AP alerta para a situação de «gritante injustiça» e pretende colocar a questão dos aumentos salariais «na ordem do dia».

Segundo o trabalho e considerando a evolução do salário mínimo nacional (SMN), constata-se que em 2010: um 2.º Marinheiro/1.º Cabo ganhava mais 263,05 euros do que o SMN e hoje ganha apenas mais 138 euros; o vencimento de um soldado era superior ao SMN em 133 euros e hoje é apenas em mais 35.

Este é um dos exemplos com que a AP justifica a urgência de uma nova tabela remuneratória, referindo-se à «injustiça de não haver aumentos salariais desde há uma década», por questões «de justiça relativa entre militares e pela fragilidade que causa na coesão e na disciplina nas Forças Armadas».

Outro aspecto prende-se com o suplemento da condição militar (SCM), considerando a AP que a diferenciação dos postos já está reflectida nos respectivos vencimentos, pelo que propõe que o valor do SCM seja igual para todos os militares: 10% do valor do nível remuneratório 33.

Actualmente, há oficiais generais cujo SCM é superior ao vencimento de um praça.

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