O voto apresentado pelo PSD condena os bombardeamentos sobre a cidade de Alepo, na Síria, e apela a um novo cessar-fogo no país. PS, BE e CDS-PP contribuíram com o seu voto para a sua aprovação, o PCP e o PEV votaram contra.
Apesar de o documento não fazer qualquer referência aos grupos mercenários e terroristas, nem às forças norte-americanas, britânicas, francesas, turcas, sauditas ou israelitas, mereceu o alinhamento do PS e do BE com os partidos à direita do hemiciclo.
Na declaração de voto apresentada, os comunistas lembram o caso da guerra do Iraque, sobre a qual foram apresentados votos idênticos, apesar da contribuição do governo de então, integrado por PSD e CDS-PP e chefiado por Durão Barroso, que serviu de anfitrião à cimeira das Lajes onde foi desenhada a agressão ao país.
Recorde-se que Alepo tem servido como base para grupos terroristas nos últimos seis anos, período no qual a cidade terá perdido mais de metade da sua população.
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