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Moradores da Pasteleira exigem respeito

Os moradores do Bairro da Pasteleira exigem que a Câmara do Porto conclua a intervenção de fundo aprovada em 2014. Faltam passadeiras, acessos para deficientes e há árvores a brotar no meio de passeios. 

Créditos / JN

Depois do abaixo-assinado promovido em Junho, que reuniu 385 assinaturas a exigir a realização de obras no bairro conhecido como Torres Vermelhas, na freguesia da Foz do Douro, a última acção de protesto e esclarecimento realizou-se no sábado, no Pavilhão da Associação de Moradores. 

Em causa estão as obras «inacabadas» realizadas pela autarquia na área envolvente dos edifícios. A comissão de moradores esclarece num comunicado que, em 2014, a Câmara Municipal do Porto (CMP) aprovou por unanimidade uma moção da CDU a recomendar que as obras fossem realizadas. Inicialmente anunciadas para 2016, foram depois adiadas para Julho deste ano.

Porém, os moradores criticam o facto de o trabalho realizado não corresponder às «solicitações efectuadas». A par do abate e substituição de algumas espécies de árvores e a poda de outras, denunciam que ficou por fazer a requalificação dos passeios pedonais, sendo alguns ainda em terra batida, mas também a introdução de rampas de acessos para pessoas com problemas de mobilidade, a repavimentação das ruas interiores, a colocação de passadeiras para peões e a sinalização mais adaptada. 

Adiantam que a única coisa realizada foi a repavimentação das ruas Fernão Lopes, André de Resende e, parcialmente, da Rui de Pina. Os moradores sentem-se «ultrajados e desrespeitados» uma vez que, após ter sido dada como concluída esta primeira intervenção, «nos foi comunicado, que (a curto e médio prazo) não haveria mais quaisquer tipo de intervenção na área». 

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