Na denúncia enviada hoje à agência Lusa, refere-se que os directores de agrupamentos escolares do concelho de Braga se queixam da falta de assistentes operacionais, «evidenciando limitações na gestão das escolas, de onde podem surgir inúmeros problemas, por exemplo, no que respeita à vigilância e segurança dos alunos».
Isto porque, aclara o STAL (CGTP-IN), estando estes profissionais «obrigados a efectuar serviços de limpeza, não podem em simultâneo exercer funções necessárias de apoio às actividades lectivas e de vigilância». Para além de perigar a qualidade do ensino, o sindicato afirma que a situação expõe os assistentes operacionais a uma situação de «sobrecarga e desgaste inaceitáveis».
A estrutura sindical diz mesmo que se está perante um cenário «próximo da ruptura» e que os 64 assistentes operacionais contratados pela Câmara de Braga, embora cumpram o rácio estabelecido, não conseguem satisfazer as necessidades das escolas.
Para além da fórmula do rácio, «claramente insuficiente», com a atribuição de um assistente operacional para um universo de 50 alunos, o STAL sublinha que o Município contabiliza neste rácio os assistentes «que estão com baixa médica, sabendo que não são recursos ao dispor das escolas».
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