Helena Peixoto, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, admitiu esta manhã à agência Lusa que o ano lectivo arrancou com 25 assistentes operacionais, «quando, por portaria, deveriam ser 34», isto apesar de o director da escola defender que são necessários 38.
A responsável afirma que os funcionários «estão exaustos», já que trabalham «a dobrar», ficando ameaçada a segurança dos alunos. Helena Peixoto adianta que, após o anúncio da greve, o Governo comunicou a contratação de mais 14 assistentes operacionais «a tempo parcial» para aquela escola.
A dirigente sindical denuncia que a solução avançada pelo Executivo de António Costa equivale, na prática, a ter sete trabalhadores a tempo inteiro, frisando em seguida que o problema da falta de pessoal nos estabelecimentos de ensino não se resolve com «soluções pontuais», mas antes com a colocação efectiva dos assistentes operacionais previstos na lei.
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