Numa nota enviada às redacções, a coligação PCP-PEV explica que o abandono do PSD da Comissão Eventual de Inquérito, criada pela Assembleia Municipal do Porto, «com o pretexto da decisão tomada maioritariamente por esta de convidar (frisa-se, convidar) Rui Rio para ser ouvido na mesma», resulta numa «tentativa de denegrir» o trabalho da Comissão.
Numa altura, frisa, «em que os indícios apurados apontam, claramente, para o facto de, em 2009, ter havido uma radical alteração (injustificável do ponto de vista do Direito e do Urbanismo) da posição do Município relativamente ao processo, numa altura em que Rui Rio era presidente da Câmara».
E quando, acrescenta, «nem o seu vereador do Urbanismo, nem a sua directora dos Serviços Jurídicos souberam explicar a razão de factos relevantes existentes no processo».
A CDU reforça que, a par de ter votado favoravelmente a constituição desta Comissão, tem participado «activamente» com o «único propósito» de esclarecer os portuenses e apurar responsabilidades políticas por um processo urbanístico, «lesivo dos interesses da cidade» e do «erário público municipal».
Adianta que a saída do PSD da Comissão, «há muito prevista», não a afastará do objectivo de «levar até às últimas consequências a procura pelo esclarecimento cabal da situação», e apela às restantes forças políticas presentes a partilha deste objectivo, «permitindo a auscultação de quem pode esclarecer os factos que continuam envoltos em dúvida».
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