Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN) explica que a decisão de avançar para greve foi tomada nos plenários, visto que «grande parte dos problemas dos trabalhadores explanados no caderno reivindicativo, enviado ao conselho de administração dos SMAS em Março de 2018, não se encontram resolvidos ou com um compromisso assumido».
O documento prevê a discussão e aprovação do regulamento interno dos SMAS, com condições similares às dos trabalhadores da Câmara Municipal de Sintra, assim como reivindica que os trabalhadores dos turnos da noite e da tarde dos Resíduos Sólidos Urbanos tenham direito ao mesmo número de fins-de-semana completos que os do turno da manhã.
Outras exigências passam pela urgente ampliação dos balneários «provisórios» e a retirada das viaturas daquele espaço que, actualmente, serve também de garagem e expõe os trabalhadores aos gases dos veículos. Os trabalhadores querem ainda a melhoria dos fardamentos, dos mobiliários e das condições do refeitório e bares.
Além disso, os trabalhadores exigem um plano de renovação e manutenção da frota automóvel dos SMAS e o fim das pressões para que operem com viaturas que não oferecem condições de segurança, bem como «das ferramentas mecânicas de vários sectores que estão também num elevado estado de degradação».
O STAL salienta ainda como reivindicações dos trabalhadores a agilização dos procedimentos nos casos de acidentes de trabalho, visto que os actuais tempos de espera, «em muitas circunstâncias, comprometem a total recuperação dos trabalhadores», bem como a criação de um serviço de medicina a funcionar nos SMAS de Sintra e a atribuição do Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco.
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