O Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa (STEFFAs/CGTP-IN) recorda numa nota enviada às redacções que a empresa Arsenal do Alfeite aguarda há dois anos pela autorização do Governo para a admissão de 42 trabalhadores.
No decorrer destes dois anos, explica, «o número de efectivos do Estaleiro foi reduzido devido a saídas, principalmente por aposentação», sendo «indispensável» a contratação de novos trabalhadores para assegurar a manutenção das competências do Estaleiro e a passagem de conhecimentos.
O sindicato refere ainda que, em 2018, 35 dos actuais trabalhadores do Arsenal reuniram condições para serem promovidos, embora estas promoções também estejam a aguardar, «há cerca de um ano», por autorização do Governo. Estas «inaceitáveis delongas», denuncia o STEFFAs, colocam em causa o bom funcionamento do estaleiro.
E é porque as autorizações reclamadas aguardam resposta no Ministério das Finanças, que a Comissão de Trabalhadores da Arsenal do Alfeite e o STEFFAs marcaram uma concentração no dia 9 de Abril, entre as 9h30 e as 13h, para exigir o seu deferimento. A acção de protesto contará com a presença do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
A Arsenal do Alfeite é uma histórica empresa pública de construção e reparação naval, englobada na Base Naval de Lisboa, no concelho de Almada (Laranjeiro), que se dedica à construção, manutenção e reparação dos navios da Marinha Portuguesa, mas também de embarcações civis.
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