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Trabalhadores do Arsenal do Alfeite exigem desbloqueamento de verbas

Os trabalhadores do Arsenal do Alfeite cumprem greve esta sexta-feira, num protesto contra a falta de pessoal e bloqueio aos investimentos, que põem em causa o futuro do único estaleiro naval público.

Trabalhadores denunciam que a situação «está a comprometer a indispensável modernização e o desenvolvimento do único estaleiro naval público em Portugal»
Créditos / Arsenal do Alfeite

A greve de 24 horas é anunciada em comunicado de imprensa pelo Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa (STEFFA's/CGTP-IN), estando ainda marcada uma concentração à porta da Base Naval de Lisboa

No documento, o sindicato afirma que «o estaleiro naval público atravessa uma fase muito crítica da sua vida, com o número de trabalhadores a decrescer e a indispensável modernização de instalações e equipamento a ser constantemente adiada», seja por via do Orçamento do Estado ou por falta de autorização do Ministério das Finanças.

A Arsenal do Alfeite é uma histórica empresa pública de construção e reparação naval, englobada na Base Naval de Lisboa, no Laranjeiro, concelho de Almada, que se dedica à construção, manutenção e reparação dos navios da Marinha Portuguesa, mas também de outros tipos de embarcações civis.

«O recrutamento de pessoal é urgente e indispensável para assegurar a transmissão de conhecimentos acumulados por uma mão-de-obra única e com décadas de experiência. A modernização do Estaleiro não pode esperar mais!», reitera o STEFFA's.

No início do ano, em Fevereiro, cerca de 300 trabalhadores do Arsenal do Alfeite realizaram uma concentração de protesto em frente ao Ministério das Finanças, que não desbloqueia as autorizações necessárias para que o Arsenal do Alfeite realize as intervenções necessárias, mesmo tendo este verbas suficientes próprias para dar início aos processos.

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