Foi no passado sábado que a direcção nacional do MUSP analisou a situação actual dos serviços públicos e as recentes acções das comissões de utentes em defesa dos direitos das populações, tendo concluído que as medidas apresentadas no Programa do Governo não chegam para combater a degradação dos serviços públicos.
«As medidas são claramente insuficientes e não dão resposta aos problemas com que os serviços públicos se confrontam», refere num comunicado, onde anuncia que irá intensificar as suas acções de luta.
Em causa está a defesa dos serviços públicos e do papel que lhes cabe tanto no desenvolvimento do País, como a nível da coesão territorial e da qualidade de vida dos portugueses.
Do conjunto de reivindicações que o MUSP irá entregar ao Governo destaca-se o alargamento da rede de cuidados de saúde primários e respectiva articulação com os cuidados hospitalares, continuados e paliativos. Ainda no plano da saúde, os utentes exigem a reabertura das valências encerradas na rede hospitalar existente, o investimento em novas infra-estruturas, a par da modernização e ampliação das actuais.
A extinção de portagens e das parcerias público-privado, o regresso dos CTT à esfera pública, a redução do IVA na energia para 6% e a descida das taxas pagas por serviços bancários contam-se entre as reclamações que farão chegar ao Executivo do PS.
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