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Falta de meios leva a paralisação na vigilância electrónica nas prisões

Os trabalhadores decidiram avançar para a greve para exigir ao Governo do PS o cumprimento das promessas no que respeita à falta de recursos humanos e técnicos para o exercício das suas funções.

A falta de pessoal põe em causa a operacionalidade da vigilância electrónica
CréditosAntónio Cotrim / Agência LUSA

Os trabalhadores que exercem funções no âmbito da vigilância electrónica e nos centros educativos da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGSP) decidiram avançar para uma paralisação nos dias 28 e 29 de Fevereiro, porque entendem não estar garantida a segurança dos utentes e trabalhadores.

A situação, que consideram «precária», decorre da falta de recursos humanos e de meios técnicos, que se agrava com o aumento de pessoas com pulseira electrotécnica, pode ler-se em comunicado disponibilizado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) à CGTP-IN.

Os trabalhadores acusam a Ministra da Justiça o Governo de nunca terem cumprido as promessas feitas e de optaram por não dialogar com a Federação, que aguarda marcação de uma reunião há mais de um ano.

Em detrimento de persistir numa «visão economicista», a FNSTFPS exige ao Executivo que, para além de fazer estudos para concluir que existem problemas, faça «o investimento público para os resolver e assim melhorar os serviços públicos que são prestados pela DGRSP e garantir os direitos dos trabalhadores».

Nesse sentido, as exigências dos trabalhadores para esta luta passam pela contratação de mais trabalhadores, mais meios técnicos e logísticos, negociação para a valorização das carreiras especiais, e abertura de concursos de promoção nas carreiras especiais superiores.

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