Desde o final de Março que temperaturas muito baixas, acompanhadas de gelo, chuva e granizo, destruíram mais de metade da produção. Os produtores dos concelhos de Lamego e de Resende reconhecem que a produção de cereja, que geralmente supera as dez mil toneladas, poderá não chegar às quatro mil toneladas este ano.
Aos elevados prejuízos e à grave perda de rendimentos, junta-se o drama de, para muitos, a venda da cereja constituir o principal rendimento e a base de subsistência económica.
O cenário levou o grupo parlamentar do PCP a requerer a intervenção do Governo, salientando que «deixar a solução nas mãos dos seguros é condenar os produtores, essencialmente micro e pequenos, à ruína».
Na interpelação ao Executivo, os comunistas frisam que a maioria dos agricultores «não dispõe» das condições exigidas para fazer o seguro, «ficando numa situação de enorme fragilidade», sendo vital a garantia de apoios que salvaguardem não apenas o seu rendimento, mas a capacidade produtiva.
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