A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (CGTP-IN) realça que não está em causa «a legalidade do processo, mas sim a falta de vontade política do Governo para a integração destes trabalhadores», considerando «inaceitável que o Governo/Ministério da Educação insista no sistemático recurso ilegal à contratação a prazo de milhares de trabalhadores, para o exercício de funções de carácter permanente nos estabelecimentos de educação e ensino da Rede Pública».
«Num ano lectivo com exigências muito particulares decorrentes da pandemia e em que não podem existir falhas nos recursos humanos à disposição dos estabelecimentos de educação e ensino da Rede Pública, mais uma vez, o Governo, por meras razões de contenção orçamental ligada à municipalização da Escola Pública, opta por despedir ao invés de solucionar o problema, com o recrutamento destes trabalhadores com contrato sem termo», sublinha, em comunicado, a federação sindical.
A estrutura exige a integração destes trabalhadores e a «concretização de uma outra política de recursos humanos que promova o emprego estável e o trabalho com direitos, como factor de qualidade da Escola Pública».
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