Num comunicado divulgado esta segunda-feira, a Comissão de Utentes Itinerário Complementar (IC) 1 de Alcácer do Sal e Grândola, no distrito de Setúbal, revela que, perante a «contínua ausência de respostas», solicitou audiências ao ministro do Planeamento e Infraestruturas e à empresa Infraestruturas de Portugal (IP).
O ojectivo é «reivindicar intervenções na Estrada Nacional (EN) 120 e EN5, no IC 1, que visem melhorar, oferecer e garantir as necessárias condições de circulação e segurança aos milhares de utentes que por ali passam diariamente».
Depois de vários anos a lutar pela beneficiação da via que liga Alcácer do Sal a Grândola, no IC1, a Comissão de Utentes lembra que a luta não terminou, existindo «obra por realizar» no troço da EN5, entre Palma e Alcácer do Sal, na via que liga Alcácer do Sal ao Torrão, e na EN253, entre Alcácer do Sal e Comporta.
«No início deste ano fizemos vários pedidos de audiências para fazer o ponto de situação da continuidade das intervenções no IC1, nomeadamente, no troço que liga Alcácer do Sal a Marateca, com especial incidência no troço até Palma, no concelho de Alcácer do Sal», explicou à Lusa o coordenador da Comissão de Utentes do IC1, Manuel Rocha.
Segundo o responsável, após a conclusão das obras de requalificação e beneficiação da estrada que liga Alcácer do Sal a Grândola, «nunca ficou assente uma data para dar continuidade às obras que tinham sido exigidas para o troço entre Alcácer do Sal e Palma».
«O ano passado obtivemos a informação por parte da IP que o projecto estaria em cima da mesa para dar continuidade a este troço da EN5 mas, entretanto, vivemos esta situação da pandemia e agora entendemos que seria a altura de retomar as nossas acções de luta», acrescentou.
A Comissão de Utentes reivindica «intervenções de fundo, semelhantes às que foram feitas no troço entre Alcácer do Sal e Grândola, com alargamento de via e melhoramento de pavimento e, no caso da via entre Alcácer do Sal e Comporta, a criação de zonas de estacionamento de viaturas».
«Esta estrada (EN253) é de facto estreita para o volume de viaturas que ali circulam, no período de Verão e aos fins-de-semana», acrescentou o coordenador, salientando estar em causa «a segurança dos automobilistas e utentes destas vias cujas condições podem potenciar eventuais acidentes».
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