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Galpgeste recusa aumentos e avança para banco de horas

Na primeira reunião de negociações, a administração não correspondeu à reivindicação de aumentos salariais. Entretanto, sem informar os sindicatos, a empresa avançou para o banco de horas.

Créditos / Dinheiro Vivo

«Quem está na linha da frente merece respeito», destaca-se no comunicado sobre as negociações de 2020. O representante da administração da Galpgeste, que reuniu no início deste mês com a comissão negociadora sindical (CNS) da Fiequimetal, não deu uma resposta que correspondesse às reivindicações dos trabalhadores. 

A proposta de aumentos salariais de 1% é «simplesmente caricata», afirma o comunicado. Contrariando o aumento de 40 euros proposto pelos sindicatos, este é aplicado a salários pouco superiores ao salário mínimo nacional e não traduz um aumento do poder de compra.

Quanto aos horários de trabalho, os representantes dos trabalhadores consideram «muito grave» a intenção da administração de recorrer ao banco de horas em algumas áreas de serviço. O referendo que a empresa pretende dinamizar no sentido de estabelecer este modelo terá lugar no dia 20 de Novembro e deve ser «rejeitado», acrescenta o comunicado, uma vez que implica um aumento até 50 horas por semana sem qualquer retribuição salarial.

Para discutir as posições da administração, os sindicatos (SITE Sul, CSRA, Norte e SITE Centro-Norte/CGTP-IN) vão agora realizar plenários e contactos com os trabalhadores, tendo em vista que a próxima reunião de negociação ficou marcada para dia 16.

No comunicado, as estruturas sindicais apelam aos trabalhadores para que se mantenham «mobilizados e atentos» às informações que serão divulgadas no decorrer deste processo.

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