Em reunião de trabalhadores, realizada no passado dia 12 de Novembro, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA/CGTP-IN) tomou conhecimento de que cerca de 100 trabalhadores, contratados através de empresas de trabalho temporário e que exercem funções na sede do Instituto da Segurança Social, receberam cartas de despedimento. A nível nacional este valor poderá ascender a cerca de 200 funcionários.
Em comunicado, o sindicato defende que estes trabalhadores são «essenciais» para que os vários serviços da Segurança Social possam funcionar, para além de que estão integrados nas mesmas equipas que os trabalhadores que têm vínculo permanente e que executam as mesmas tarefas.
«A experiência que foram adquirindo nos últimos dois anos e meio [...] são uma mais valia que não deve ser desperdiçada, quer na opinião dos colegas, quer na dos próprios dirigentes intermédios», pode ler-se na nota sindical.
Lembrando que o País se encontra numa «enorme crise social e económica» devido ao surto epidémico de Covid-19, a organização sindical considera não ser aceitável que uma instituição pública prescinda destes trabalhadores, colocando-os numa situação «desesperada», e que «agrave» as condições de acesso aos serviços por parte da população.
O STFPSSRA dinamiza uma acção de luta em Lisboa, no próximo dia 24, exigindo que seja encontrada «uma solução que reverta estes despedimentos», a qual deve passar pela abertura de concursos e integração destes trabalhadores no mapa de pessoal do ISS-IP.
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