Na sequência de uma reunião com o Ministério da Agricultura, a CNA revelou, através de nota de imprensa, que alertou a tutela para «as dificuldades de escoamento e baixa de preços na produção que a agricultura familiar enfrenta, agravadas pela pandemia de Covid-19».
O novo confinamento tem como consequência que milhares de agricultores, principalmente pequenos e médios, tenham ficado sem procura, nomeadamente no sector da restauração. A isso acresce uma «descida generalizada dos preços à produção (sem tradução numa baixa de preços ao consumidor), que se tem acentuado no último ano, e conduz muitos destes agricultores a uma situação de verdadeira ruína».
Neste sentido, a CNA reivindica um controlo apertado do mercado de forma a evitar a especulação de preços, a definição de medidas de simplificação, flexibilização e derrogação de regras em vigor durante o ano de 2020, e a antecipação do pagamento de todas as ajudas directas para Julho.
A confederação reclama ainda um alargamento do prazo para o pedido único (PU) 2021, a criação de um apoio pela perda de rendimento, um programa de compra de produtos locais para o abastecimento de cantinas públicas, a reposição da «electricidade verde», entre outras questões.
Para além disso, persiste a necessidade de concretização do Estatuto da Agricultura Familiar para o apoio aos pequenos e médios agricultores, que continua a ser uma das principais exigências da CNA.
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