Os trabalhadores da Visteon estão em protesto, esta quinta-feira, e juntam-se nos espaços ajardinados da empresa durante uma hora por cada turno.
Na origem do protesto estão as negociações pelo aumento dos salários, uma vez que a diferença entre os aumentos praticados e o aumento do salário mínimo nacional é de apenas 45,16 euros.
Em nota à imprensa, o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) denuncia que, nos últimos cinco anos, os aumentos salariais foram inferiores ao do salário mínimo nacional, pelo que a estratégia da Visteon visa «igualar os salários por baixo».
Assim, os trabalhadores rejeitam a proposta de aumento de 1,4% ou de um mínimo de 20 euros, que fica mais uma vez aquém da subida do salário mínimo, e exigem o aumento de, no mínimo, 75 euros para verem reposta a margem salarial perdida.
O sindicato refere ainda que a Visteon apresentou, nos últimos anos, lucros de milhões de euros na fábrica de Palmela, pelo que não se justifica a apresentação destes valores.
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