Em comunicado, a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Elétricas (Fiequimetal/CGTP-IN) afirma ter apresentado propostas à administração «que devem ser negociadas».
Na proposta sindical global reivindica-se o aumento de 60 euros para cada trabalhador na tabela salarial, a melhoria no subsídio de disponibilidade, sem obrigatoriedade de permanência e ajudas de custo de valor igual para todos os trabalhadores.
Pretende-se também reduzir o tempo para progressão na carreira, permitindo que os trabalhadores possam chegar ao topo da carreira antes de irem para a reforma.
No documento, exige-se ainda que seja clarificada a avaliação de desempenho, bem como a sua implicação nas progressões na carreira.
Os trabalhadores têm desenvolvido várias acções de luta contra as propostas de aumentos salariais da administração, que consideram «uma miséria». «Durante seis reuniões [a empresa] andou a dizer que não pretendia aumentar salários, depois lá foi, timidamente, alterando e, neste momento, está com 0,5 [%], que é uma miséria para uma empresa que teve 801 milhões de euros de lucro», dizia em Abril, Joaquim Gervásio, representante da Fiequimetal responsável pelas negociações com a EDP.
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