A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) denuncia, em comunicado, que o sector da hospitalização privada «paga salários muito baixos» e que mais de 90% dos trabalhadores, incluindo auxiliares de acção médica e administrativos, recebem apenas o salário mínimo nacional.
Por sua vez, a associação patronal (APHP) recusa negociar com a Fesaht aumentos salariais para 2021, bem como recusa as demais propostas sindicais, designadamente a redução do horário de trabalho para as 35 horas, a criação de um regime de diuturnidades, 25 dias úteis de férias e o pagamento do trabalho ao fim-de-semana com um acréscimo de 25%.
O crescimento do sector da hospitalização privada tem sido feito à custa de transferência de serviços e dinheiros públicos para o privado e aos baixos salários praticados pelas empresas, que mantiveram os salários congelados muitos anos consecutivos, alerta a estrutura sindical.
As condições de trabalho na hospitalização privada «não se comparam com o sector público», uma vez que estes trabalhadores «são vítimas de ritmos intensos de trabalho e horários violentos», pode ler-se em nota divulgada.
Esta manhã decorreu uma nova acção em frente ao Hospital Particular de Viana do Castelo.
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