baixos salários

O Grupo Águas de Portugal obteve lucros de 102 milhões de euros em 2023, mas ainda assim obriga os trabalhadores a partirem para a luta esta semana pelo aumento real dos salários, a revisão do Acordo Colectivo de Trabalho e o desbloqueio das negociações. 

A proposta de Orçamento do Estado não contém respostas aos problemas que todos os dias os trabalhadores e as populações sentem, o empobrecimento é real e a política de direita está cada vez mais intensa. A CGTP-IN convocou os trabalhadores a saírem à rua.  

O Lidl sorteou cheques-oferta de 200 mil euros aos clientes e de acordo com o CESP, a maioria dos trabalhadores que trabalham nas lojas e entrepostos da empresa recebe menos que o Salário Mínimo, revelando que os baixos salários são uma opção do patronato.  

Segundo a Fiequimetal, a Stellantis&You, braço comercial da gigante automotiva Stellantis, está a implementar uma nova política salarial que divide e discrimina trabalhadores ao diferenciar aumentos salariais com base na produtividade.

Os dados da pobreza entre trabalhadores e desempregados mostram «a fragilidade e ineficácia das políticas laborais e salariais vigentes e remetem para a necessidade urgente de aumentar os salários», defende a CGTP-IN.

O chamado acordo de «valorização salarial» trava a já insuficiente valorização do salário mínimo e a elevação do médio, atribuindo mais benefícios fiscais aos grupos económicos e financeiros, critica a CGTP-IN.

Após reunião da Concertação Social, o Governo confirmou a proposta de Salário Mínimo Nacional de 870 euros. Em Portugal, cerca de um terço dos pobres são trabalhadores, a maioria dos quais com vínculos estáveis e salários certos ao fim do mês.

O CESP já tinha alertado a provedora da Misericórdia de Albufeira para vários problemas e conflitos existentes numa creche pertencente à instituição. Agora, um mês antes do início do ano lectivo, pais e auxiliares foram informados do encerramento da creche.

A denúncia é do STEC, que não aceita «aumentos que não sejam justos para os trabalhadores, e afirma a continuação da luta «por aumentos dignos e necessários para os trabalhadores e reformados da CGD».

A denúncia é do CESP, para quem a contraproposta apresentada pela Associação dos Comerciantes do Porto fica muito aquém das necessidades dos trabalhadores.

A central sindical agendou uma manifestação para dia 17, dando início a uma campanha de sensibilização para a «dramática» situação socioeconómica da província de Ourense e exigindo uma aposta no futuro.

O Chega agendou para esta quarta-feira um debate sobre a imigração, onde ficou evidente que, na realidade, não é contra toda imigração. Para o Chega as portas do país devem somente estar fechadas para os trabalhadores porque isso facilita a imigração ilegal, a exploração e os baixos salários.

Os trabalhadores da Barbot - Indústria de Tintas estarão em greve nos dias 14, 19 e 21 de Junho de 2024, das 14h às 16h. São exigidos aumentos salariais dignos e justos, o fim da avaliação de desempenho e a negociação do Caderno Reivindicativo.

A CGTP-IN assinalou os 50 anos do Salário Mínimo em Portugal. Com a conquista do passado e ciente do que significou na melhoria das condições de vida, a central sindical de classe exige hoje um Salário Mínimo de 1000 euros de forma a tirar os trabalhadores da pobreza. 

Francisco Paupério, candidato do Livre ao Parlamento Europeu, tem defendido o «Salário Mínimo Europeu». Nunca diz o que realmente é, mas se for a última a Directiva sobre salários mínimos nos países da UE, é certo que os trabalhadores vão empobrecer.

O Governo vai reunir pela primeira vez a Concertação Social. Na mira estão alterações à legislação laboral que, se corresponderem ao Programa de Governo, serão desenhadas à medida das vontades do patronato.

Por salários dignos e pela actualização das carreiras, os trabalhadores da Coca-Cola partem para greve. Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP-IN, estará presente.