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Sem respostas concretas, trabalhadores da Euroresinas avançam com greve

Tendo já desconvocado uma greve, numa tentativa de encontrar soluções comuns, os funcionários desta empresa da indústria química de Sines partem para dez dias de greve, entre 3 e 12 de Novembro.

Euroresinas - Indústrias Químicas, S.A., do Grupo Sonae Arauco, tem sede na Plataforma Industrial De Sines 
Créditos / fiequimetal

«Os trabalhadores já deram tempo demais à administração e até desmarcaram uma greve», recorda a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel,Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN). Em troca, não receberam mais do que uma «mão cheia de nada».

No comunicado enviado pela federação ao AbrilAbril, é denunciada a estratégia da Euroresinas, parte do grupo Sonae Arauco, que há mais de um ano arrasta as negociações, prometendo sempre a eventual resolução dos problemas apontados pelos trabalhadores mas nunca cumprindo com a sua palavra.

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Travado lay-off com cortes salariais na Euroresinas

A direcção da Euroresinas, em Sines, não renovou o lay-off e aceitou negociar o pagamento na íntegra dos salários de Maio e a reposição dos dias de férias roubados, anunciou o SITE Sul.

Num plenário, realizado dia 4 de Junho, os trabalhadores decidiram não avançar para a greve, devido ao recuo da empresa do grupo Sonae Arauco relativamente ao prolongamento do lay-off com cortes salariais.

Na negociação do caderno reivindicativo, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/CGTP-IN) vai apresentar propostas para encontrar uma solução no que respeita ao corte dos salários que aconteceu no mês de Maio.

Os dias de férias retirados com a promessa de que não haveria lay-off também serão discutidos nas negociações do caderno reivindicativo, refere o sindicato, para além de ser proposto o pleno gozo dos dias de férias.

O SITE Sul lembrou que a unidade dos trabalhadores da Euroresinas tornou este recuo possível, designadamente a decisão de avançar para a greve caso a empresa renovasse o lay-off com cortes nos rendimentos.

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Em cima da mesa está o «aumento dos salários, a progressão na carreira, a eliminação da precariedade na fábrica, a exigência de um seguro de saúde igual para todos e a atribuição de um subsídio de transporte».

Os trabalhadores decidiram avançar para este processo de luta num plenário realizado a 22 de Outubro. As portas para iniciar novo processo negocial continuam abertas, desde que este gire em torno de propostas concretas e não de generalidades, como tem sido apanágio.

A greve terá lugar entre as 0h do dia 3 de Novembro e as 8h de 12 de Novembro. Os trabalhadores reúnem-se amanhã, pelas 8h, à porta da fábrica na Plataforma Industrial de Sines. 

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