A paralisação é de 24 horas e a manifestação decorre no Porto, a partir das 15h, entre a Avenida dos Aliados e a Rua da Reboleira, onde está situada a sede da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS).
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), promotora desta jornada de luta, realça num comunicado enviado ao AbrilAbril que os trabalhadores das IPSS «não podem continuar a ser sujeitos à contínua desvalorização do seu trabalho e das suas profissões», com uma política de baixos salários «que os encaminha para a pobreza», nem ao «atropelo aos seus direitos laborais».
A FNSTFPS critica o facto de as IPSS, que tiveram um aumento dos apoios financeiros do Estado de 11%, entre 2019 e 2021, dos quais 3,6% se verificaram em 2021, estabelecerem aumentos dos salários, com efeitos só a partir de Julho, de cerca de 1%, «o que representa uma nova redução do valor real dos vencimentos dos trabalhadores».
Tendo em conta a política «de degradação sucessiva dos salários e de empobrecimento», a Federação frisa que os trabalhadores das IPSS não tinham alternativa à luta «para obrigar as entidades patronais a negociarem salários dignos, respeito pelos direitos laborais e melhores condições de trabalho».
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