|Venezuela

Mulheres de 20 países participam na I Brigada Feminista Internacional

A I Brigada Feminista Internacional Alexandra Kollontai começou esta sexta, em Caracas, e decorre até 27 de Junho, para reforçar a luta do «movimento feminista revolucionário e anti-imperialista».

A Brigada Internacional Feminista começou esta sexta-feira, em Caracas 
Créditos / @ISB_VE

Participam no encontro 29 mulheres provenientes de 20 países – como Argentina, Espanha, Itália, África do Sul, Brasil, Turquia, Cuba e Palestina –, que nos próximos dias vão visitar diversos estados venezuelanos, para ali conhecerem comunas e outras organizações populares dirigidas por mulheres.

A Brigada «Alexandra Kollontai – a 150 anos do seu nascimento» é promovida pela Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e pelo Instituto Simón Bolívar para a Paz e a Solidariedade entre os Povos (ISB), e do seu programa fazem parte jornadas de formação de internacionalismo revolucionário; troca de experiências de organização comunitária com mulheres venezuelanas; e um encontro com o comité pela libertação do diplomata venezuelano Alex Saab.

As participantes na Brigada estarão ainda no lançamento no programa de formação feminista «Manuela Sáenz», promovido pelo ISB, com o intuito de criar espaços para a integração e a cooperação entre mulheres do mundo, revelam os organizadores no seu portal.

«Revolução Bolivariana tem rosto de mulher»

Em declarações ao portal Brasil de Fato, Laura Franco, da organização, afirmou que «a missão fundamental dessa Brigada será debater sobre o conceito do feminismo popular revolucionário, porque entendemos que o feminismo também é um espaço de luta em disputa. Portanto, queremos encontrar-nos com mulheres que constroem organizações territoriais na Venezuela, em defesa da soberania, dignidade e apostando por um feminismo de carácter socialista».

Franco destacou que, com Hugo Chávez como presidente e, agora, com o governo de Nicolás Maduro, o processo de transformações sociais na Venezuela designado Revolução Bolivariana tem um carácter feminista.

«A Revolução Bolivariana tem rosto de mulher. Elas ocupam os principais postos de condução do poder popular na Venezuela. O imperialismo estadunidense identifica que é a mulher venezuelana o motor e a base social de apoio da Revolução, por isso tenta com uma série de ataques desmoralizar, despolitizar e desanimar as mulheres acreditando que assim poderia concretizar os planos de derrube do governo. O que demonstramos é que isso não vai acontecer», afirma a militante venezuelana.

As iniciativas da I Brigada Feminista Internacional Alexandra Kollontai podem ser acompanhas nas redes sociais, nomeadamente nas contas de Twitter da AIP e do ISB.

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