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Trabalhadores da Águas de Portugal em protesto

O STAL e a FIEQUIMETAL concentram-se esta quarta-feira junto à sede da empresa, em protesto contra o adiamento da reunião prevista para discutir o caderno reivindicativo dos trabalhadores.

Entre 2010 e 2016, os lucros do grupo ascenderam a cerca de 500 milhões de euros
Protesto de trabalhadores do grupo Águas de Portugal junto à sede da empresa (foto de arquivo) Créditos / STAL

As estruturas sindicais e os trabalhadores consideram inaceitável esta postura do Grupo Águas de Portugal (AdP), que continua «a protelar uma resposta positiva ao Caderno Reivindicativo apresentado pelo STAL e FIEQUIMETAL, tendo mesmo recuado no processo negocial».

Recorde-se que no Grupo AdP o Acordo Colectivo de Trabalho continua por cumprir, enquanto se mantêm «fortes disparidades salariais e desigualdade no plano dos direitos», com os trabalhadores, «na sua maioria», a auferirem vencimentos «ao nível do Salário Mínimo Nacional».

Os sindicatos sublinham que, num grupo empresarial com lucros de 83,3 milhões de euros em 2021 (+6% face ao ano anterior), os trabalhadores nem sequer receberam a actualização salarial de 0,9% imposta pelo Governo Administração Pública.

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