«Com o OE 2023, garantimos a estabilidade macroeconómica com um crescimento do PIB de 4,86% para o próximo ano, cuidando da sustentabilidade das finanças, aprofundamos a industrialização com a substituição de importações e fortalecemos o aparelho produtivo», escreveu o presidente da Bolívia na sua conta de Twitter.
Ao sector social serão destinados 26% (1,24 mil milhões de dólares) do investimento público previsto, em projectos nas áreas da educação, cultura, saúde, segurança social, desporto, saneamento básico, urbanismo e habitação, informa a Agencia Boliviana de Información (ABI).
«Daremos continuidade à execução de políticas sociais com a redistribuição de excedentes e consolidaremos as políticas de acesso universal e gratuito à saúde e educação», afirmou Arce num outro tweet.
Para as infra-estruturas (projectos nas áreas de comunicações, recursos hídricos e transportes), está previsto 24% do investimento, o que corresponde a 959 milhões de dólares.
O ministro da Economia e Finanças, Marcelo Montenegro, também abordou o tema, tendo confirmado que o executivo entregou o projecto de OE 2023 à Assembleia Legislativa Plurinacional no passado dia 31 de Outubro, de acordo com os prazos constitucionais.
Montenegro reafirmou que o orçamento visa aprofundar o processo de industrialização no país, para substituir as importações, reforçar o aparelho produtivo e manter as políticas sociais.
No que respeita à Educação, o titular da pasta da Economia e Finanças precisou que será destinada uma verba do Orçamento superior a 3,8 mil milhões de dólares e, para a Saúde, superior a 3,5 mil milhões de dólares, o que corresponde a 10,8% e 10,1%, respectivamente, do orçamento consolidado, revela a ABI.
Em relação a políticas sociais, o ministro disse que o OE 2023 contempla os recursos necessários para o pagamento da Bolsa Juancito Pinto, destinada a evitar o abandono escolar, e da «Renta Dignidad» (pagamento mensal, universal e vitalício às pessoas com 60 anos ou mais, residentes no país sul-americano).
Também assegura o pagamento da Bolsa Juana Azurduy, que se destina a diminuir a mortalidade materna e infantil, assim como a desnutrição, e as ajudas económicas às pessoas com deficiência grave e muito grave.
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