No mês passado, o Governo abriu um concurso para médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF) e de Saúde Pública (SP), que contou com um total de 220 concorrentes (196 para MGF e 24 para SP), conforme nos dá conta o comunicado distrital do PCP/Santarém.
Entretanto, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria abriu apenas duas vagas para MGF e o ACES Médio Tejo quatro, também para MGF, num quadro «em que, aproximadamente, 1,5 milhões de utentes em Portugal não tem médico de família», dos quais 100 mil residem no distrito de Santarém. Aliás, nos ACES da Lezíria e do Médio Tejo dos 16 médicos de SP que deveriam existir há apenas 8, mas nenhuma vaga foi aberta neste concurso!
Conforme sublinha o comunicado, para além de «o número de vagas abertas para MGF estar muito aquém das reais necessidades», o facto de os candidatos a concurso serem mais do que o número de vagas significa que há um largo conjunto de médicos especialistas «que manifestam vontade de ficar no SNS, com contrato por tempo indeterminado». No entanto, o Governo veda-lhes essa possibilidade.
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