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Trabalhadores da Câmara e da Águas da Covilhã exigem melhores condições de trabalho

O STAL exige a «melhoria urgente» das instalações e das condições de trabalho na Câmara Municipal da Covilhã e na Águas da Covilhã. 

Cartazes de protesto dos trabalhadores da Câmara Municipal da Covilhã e das Águas da Covilhã contra as más condições de trabalho. Fevereiro de 2023
Créditos / STAL

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) sublinha que, no caso das oficinas da Câmara Municipal da Covilhã, os problemas são graves e há muito conhecidos do executivo municipal. «Falta um refeitório digno, falta de estanquidade da caixilharia, o que deixa expostos os trabalhadores a valores extremos de temperaturas durante todo o ano, assim como nos vestiários, onde também não existe climatização», denuncia o STAL, que fala também na falta de «espaços de convívio onde os trabalhadores possam descansar durante a pausa».

Entretanto, os problemas alastram ao edifício dos Paços do Concelho, onde, segundo o sindicato, os espaços estão «sobrelotados e sem condições de trabalho adequadas no plano térmico e acústico».

Em relação à Águas da Covilhã (ADC), o STAL alerta para a situação do edifício sede, que regista «infiltrações de água, espaços exíguos, dificuldades nas acessibilidades e falta de conforto térmico», entre outros aspectos. Por outro lado, «os “postos de limpeza” existentes na cidade não têm as mínimas condições de salubridade e dignidade que permitam fazer uma refeição, descansar durante a pausa ou tomar um duche». 

O STAL refere ainda que a Câmara Municipal e a ADC não têm faltado com «promessas e intenções» da resolução dos problemas, mas «falta é avançar com as obras que se exigem».

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