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«Adesão total» no arranque de nova greve na Valorsul

O primeiro turno da semana marcou o passo na empresa. Com adesão total, começou, na madrugada de segunda-feira, uma greve na Valorsul que se vai prolongar até às 24h de dia 16 de Junho.

Trabalhadores lutam pela negociação da revisão do Acordo de Empresa para o ano de 2016
Créditos / Valorsul

Passado um mês, os trabalhadores da Valorsul, empresa responsável pelo tratamento de resíduos nas regiões de Lisboa e Oeste, voltaram à carga. Sem resposta por parte da administração, as paralisações realizadas ao longo desta semana (12 a 16 de Junho) eram uma inevitabilidade, explica o sindicato, em comunicado.

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Greve parou Valorsul

A adesão à greve no turno da noite dos trabalhadores da Valorsul, empresa responsável pelo tratamento de resíduos nas regiões de Lisboa e do Oeste, que teve início às 0h desta segunda-feira, foi de 100%.

Piquete de greve na Valorsul
Foto de arquivoCréditos / Fiequimetal

Segundo informação prestada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE-CRSA/CGTP-IN), a adesão à greve no turno da noite, que começou às 0h e terminou às 8h, «foi de 100%» na Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. «Nos outros centros de resíduos ainda não temos, a esta hora [pelas 10h], informação concreta», acrescentou Dario Fernandes, em declarações à Lusa.

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Mesmo com serviços mínimos «desajustados», Valorsul parte para a greve

Aos trabalhadores da Valorsul, empresa responsável pelo tratamento de resíduos urbanos na Área Metropolitana de Lisboa, ainda não chegou qualquer proposta de valorização das suas carreiras. Greve arranca às 00h de dia 19.

Trabalhadores lutam pela negociação da revisão do Acordo de Empresa para o ano de 2016
Créditos / Valorsul

«Depois de se terem iniciado negociações para a revisão do Acordo de Empresa para 2022, ainda em Fevereiro, chegámos ao mês de Julho e a administração da empresa não apresentou propostas que valorizassem os trabalhadores», denuncia, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA/CGTP-IN).

Adesão à greve supera os 95%

Amarsul totalmente paralisada em dia de greve

A greve por aumentos salariais na empresa de resíduos da Margem Sul do Tejo registou adesão total no primeiro turno. Fonte sindical indica que a empresa está «totalmente parada».

Os trabalhadores da Amarsul continuam concentrados junto às instalações da empresa
CréditosSITE-Sul / CGTP-IN

A adesão no segundo turno, esta manhã, ronda os 95%, de acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores da Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul).

Os trabalhadores da Amarsul exigem aumentos salariais e repudiam a distribuição de mais de 5 milhões de euros em dividendos aos accionistas privados da empresa. Estes lucros foram acumulados num período anterior à privatização da empresa, numa altura em que ainda estava na esfera pública.

O desrespeito da administração da Amarsul pelo Acordo de Empresa e as condições de segurança e saúde no trabalho são outras das razões que levam os trabalhadores a cumprir 24 horas de greve. Exigem ainda o aumento dos subsídios de refeição e de transporte, a atribuição do subsídio de turno, um seguro de saúde e de vida para todos os trabalhadores em condições iguais e respeito pela categoria profissional e pelos conteúdos funcionais dos trabalhadores.

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, e a deputada do PCP Paula Santos estiveram junto do piquete de greve na central de tratamento da Moita, em solidariedade com os trabalhadores em greve.

Trabalhadores dos resíduos contestam apropriação dos lucros pela Mota-Engil

Na última semana foram os trabalhadores da Valorsul, que opera na Margem Norte, a realizar uma greve de 32 horas. O protesto afectou a recolha do lixo em mais de uma dezena de concelhos e teve uma adesão de 100% nas unidades operacionais, informou Mário Matos, da comissão sindical da empresa.

A Amarsul e a Valorsul são unidades pertencentes à Empresa Geral de Fomento (EGF), já privatizada. O processo de privatização da EGF desenvolveu-se através de um concurso público internacional, lançado no primeiro trimestre de 2014 pelo governo do PSD e do CDS-PP, tendo ficado concluído em Julho de 2015 com a aquisição de 95% do capital (que pertencia à Águas de Portugal) por parte do consórcio SUMA, que integra a Mota-Engil.

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Aliás, a situação só se agravou nos últimos meses: a administração da Valorsul «retirou a majoração dos dias de férias para os trabalhadores em horário geral».

A decisão de avançar com a greve foi tomada nos plenários realizados no dia 1 de Julho, expressando a vontade dos trabalhadores em demonstrar à administração todo o seu descontentamento com as propostas apresentadas, que continuam a não valorizar os trabalhadores.

«Esta é a hora de todos os trabalhadores demonstrarem que não aceitam a constante desvalorização salarial e profissional que nos últimos anos tem sido imposta pela administração».

Os trabalhadores exigem «aumentos salariais justos», para fazer face ao custo de vida, a valorização das «carreiras profissionais de algumas categorias» e a atribuição de mais dias de férias, pelos anos de antiguidade, aos trabalhadores em horário geral.

A greve da Valorsul, empresa responsável pela valorização e tratamento de resíduos urbanos em 19 municípios do distrito de Lisboa e da região Oeste, tem início às 00h do dia 19 de Julho e acaba às 8h da manhã do dia 20 de Julho.

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A paralisação por aumentos salariais que recuperem o poder de compra, pela aplicação das 35 horas a todos os trabalhadores e pelo cumprimento integral do acordo de empresa termina às 24h desta sexta-feira (12 de Maio) e é feita por turnos. «A greve vai ser de oito horas em funcionamento e oito horas em greve. Será turno sim, turno não», disse o responsável.

Com cerca de 450 trabalhadores, a Valorsul é a empresa do grupo EGF responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos recicláveis e resíduos sólidos urbanos produzidos em 19 concelhos do distrito de Lisboa e da região Oeste. A valorização das carreiras dos trabalhadores da empresa é outra das reivindicações que conduziram à paralisação. 


Com agência Lusa

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O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CRSA/CGTP-IN) e os trabalhadores «decidiram recorrer à greve devido à falta de respostas da administração às reivindicações apresentadas e que já tinham motivado a realização de outra paralisação, entre 8 e 12 de Maio»

Entre as reivindicações que os trabalhadores da Valorsul querem discutir com a administração estão «aumentos salariais que reponham o poder de compra perdido, a redução do horário de trabalho semanal, para uma melhor conciliação do trabalho com a sua vida pessoal e a valorização das profissões e categorias profissionais e reenquadramento salarial dos Técnicos de Sistemas de Exploração, dos trabalhadores da área de Manutenção e de todos os motoristas, OMVE e operadores de triagem»

«O aumento dos dias de férias para os trabalhadores em horário geral; a aplicação integral do Acordo de Empresa; melhores condições de Segurança e Saúde no Trabalho; e que cada equipa, na recolha selectiva, tenha dois elementos (Motorista e Ajudante)», afiguram-se, igualmente, condições indispensáveis para a melhoria das condições de trabalho na Valorsul.

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