A crítica ao Sistema de Avalição resulta do facto de este permitir, na opinião da APG, «que profissionais mais modernos ultrapassem outros muito mais antigos, com base nos efeitos de uma avaliação, que é tudo menos transparente». Ainda em relação às promoções, a APG chama a atenção para os profissionais das categorias de Guarda e Sargento que, «na maioria dos casos, transitam para o mesmo nível remuneratório, não auferindo nem mais um cêntimo pela promoção», acabando por ser penalizados ao «serem colocados por imposição longe dos seus agregados familiares».
Por outro lado, da reunião da Direcção Nacional da APG desta quarta-feira resultou uma análise crítica à proposta de Orçamento do Estado, aprovada na generalidade na passada terça-feira, considerando «que ignora em absoluto a premente necessidade de valorização remuneratória dos profissionais da Guarda e consequente valorização das suas carreiras», para além de não prever «um investimento adequado às necessidades da instituição».
Segundo o comunicado, na referida reunião foram decididas «formas de luta a consubstanciarem-se em data a ser divulgada oportunamente», caso não haja respostas por parte do Governo.
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