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Reforço de laços entre Venezuela e Colômbia é reforço da América Latina

O presidente da Colômbia realizou uma visita de Estado à Venezuela e encontrou-se com o seu homólogo. Foi reiterado que ambos os povos têm a mesma história, o mesmo sangue e a mesma língua.

Foi um sucesso a visita de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, à República Bolivariana da Venezuela e a declaração conjunta de ambos os chefes de Estado assim o indica. Na mesma consta a perspectiva de abrir as fronteiras para contribuir para o comércio, a relação entre a população de ambas as nações e outras áreas.

Os importantes consensos e acordos vão até à mitigação dos impactos do evento climático El Niño, à cooperação na luta contra a mineração ilegal predatória na Amazônia, na distribuição de eletricidade para o oeste da Venezuela, e ainda investimentos na área de energia e migração.

Nicolás Maduro fez questão de afirmar que a Venezuela irá oferecer à Colômbia todo o apoio necessário ao seu processo de paz, demonstração clara dos laços fraternais entre os dois Estados e povos. O mesmo reiterou ainda que a integração Colômbia-Venezuela é uma prioridade para o seu país.

Já Gustavo Petro, além de agradecer todo o apoio demonstrado, considerou ainda com negativo o corte de relações que vigorou entre ambos os países, despoletado pelo ex-presidente colombiano Iván Duque. 

O presidenta da Colômbia relembrou que ambos os povos têm a mesma história, o mesmo sangue, a mesma língua, o que demonstra bem a importância da proximidade entre dois países cujos laços são tão profundos quanto o passado do próprio continente. 

No concreto foi anunciado que será criado um sistema de cooperação no âmbito da segurança energética, de forma a gerar energia limpa, além de terem sido estabelecidas metas para a descarbonização de ambas as economias. 

A ideia, segundo Petro, é expandir esta cooperação ao Panamá, Equador e Brasil: «sem medo, vamos dar os passos para uma verdadeira integração energética bidirecional», disse o colombiano. A ideia é ainda que ambas as empresas dos dois Estados (Ecopetrol e PDVSA) se tornem parceiras na exploração de campos de gás na Venezuela e de campos petrolíferos.

O processo de cooperação irá estender-se ainda no âmbito do desenvolvimento do turismo e nas questões relativas à imigração. Foi considerado que esta última questão deve ser abordada com o Governo dos Estados Unidos e que foi feita uma proposta a Washington para apoiar a criação de incentivos para que os migrantes regressem aos seus países.
 

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