Segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), a greve desta segunda-feira, entre outras acções, e a elevada adesão verificada demonstraram que na CP «todos os trabalhadores são necessários para o funcionamento da empresa».
Por outro lado, a forte perturbação no serviço prestado e a significativa redução da actividade em todas as áreas da empresa na sequência da greve conduziram a administração da CP à negociação e a um acordo de princípio com os representantes dos trabalhadores.
Para a Fectrans, embora o acordo não responda a todas as reivindicações dos trabalhadores, deixa em aberto a «negociação das matérias onde não houve entendimento, ao contrário do encerramento total do processo como a administração pretendia».
Neste acordo, os trabalhadores, para além de melhorias na tabela salarial, no subsídio de refeição e nos prémios anuais de produtividade, conseguiram «alterações e limitações nos conteúdos funcionais, de modo a reduzir a polivalência de funções, nomeadamente nas novas categorias resultantes das fusões de categorias existentes, cujo acesso é só por vontade do trabalhador», refere a federação.
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