O anúncio é feito pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) que diz serem necessárias respostas a todas as reivindicações levantadas pelos trabalhadores. Para a federação sindical, na estação do Oriente, uma das mais importantes a nível nacional, os trabalhadores não são tidos em conta e isso manifesta-se a vários níveis.
As reivindicações não são novas, mas apesar da administração dizer que tem noção dos problemas levantados, a mesma justifica a falta de resolução imediata dos mesmos com com as obras previstas na estação para a Linha de Alta Velocidade, algo que pode nem sair do papel.
A lista de encargos é, de facto, grande, mas somente porque os problemas vão acumulando-se. Desde falhas constantes de energia eléctrica no serviço, elevando mais o stress e a sobrecarga no trabalho, a bancadas de madeira que estão a desfazer-se, passando por infiltrações no tecto das bilheteiras, a avarias nos Terminais de Pagamento Automático ou nos Intercomunicadores, até a monitores bastante envelhecidos que causam cansaço visual, todos estes problemas afectam a qualidade do serviço e afectam tanto trabalhadores como utentes.
Por todas estas razões, os trabalhadores vão partir para a greve nos dias 29 de Fevereiro e 1 de Março na medida em que consideram que todos os problemas chegaram a um «limite inaceitável» e face à atitude da administração surge a necessidade da luta «porque os trabalhadores estão cansados de promessas e já não podem esperar mais», uma vez «que querem é ver os problemas resolvidos de uma vez por todas e no imediato».
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