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PSD: promessas no Pontal não respondem à grave situação no SNS

A rentrée política do PSD, independentemente das medidas anunciadas, ficou marcada pela situação na saúde e, em particular, pelo agravamento da situação relativamente ao encerramento de maternidades.

O primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, discursa durante a Festa do Pontal, em Quarteira, a 14 de agosto de 2024 
Luís Montenegro faz promessas aos pensionistas mas passa ao lado dos enormes problemas com a habitação e a grave situação que se vive no SNS CréditosLuís Forra / LUSA

Num período que marca a abertura do ano político pelos diversos partidos e que encerrará em Setembro com o PCP e a Festa do Avante!, o PSD realizou ao fim do dia desta quarta-feira, em Quarteira, a sua tradicional Festa do Pontal, marcada pelo regresso dos social-democratas à liderança governativa.

Este ano, Luís Montenegro, com o fato de primeiro-ministro, procurou marcar a agenda mediática com diversos anúncios, designadamente em relação aos pensionistas e ao passe ferroviário nacional. Aqui, destaca-se a contradição entre a promessa deste passe e o recente anúncio, feito pelo ministro das Infraestruturas, de que o Governo não vai «comprar tantos comboios como a CP queria».

No entanto, estas promessas, que deixaram de fora os enormes problemas com a habitação, parece não terem conseguido sacudir a pressão sobre o Governo e a ministra da Saúde a propósito da grave situação que se vive no SNS, com um aumento significativo de urgências encerradas relativamente ao ano passado, para além da caótica gestão das maternidades. Aqui, continuam os constrangimentos, com acumulação de encerramentos intermitentes, horários reduzidos e transferências para centenas de quilómetros de distância.

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