Na sua intervenção, Pedro Nuno Santos não fechou a porta à viabilização da proposta governamental de Orçamento do Estado (OE) para 2025, embora tenha colocado condições, nomeadamente a não aprovação das propostas de alteração dos regimes fiscais para o IRS e IRC que o Governo apresentou na Assembleia da República.
O secretário-geral do PS mostrou também disponibilidade para aprovar um orçamento rectificativo, caso o próximo OE venha a ser chumbado.
Pela Academia Socialista, que decorreu durante cinco dias na cidade de Tomar, no distrito de Santarém, desfilaram as principais figuras do PS, nomeadamente os dirigentes Carlos César e Alexandra Leitão, e a eurodeputada Marta Temido.
Entretanto, no sábado, António Costa marcou também presença na Academia Socialista, numa intervenção onde relembrou que a adesão de Portugal à então CEE visou o condicionamento do processo revolucionário. Por outro lado, e procurando resguardar-se face ao papel que vai desempenhar na União Europeia, sublinhou que as políticas não são impostas ao nosso País, mas definidas à escala europeia por Portugal e pelos outros países, como se todos os países tivessem o mesmo peso nas decisões. Aliás, basta recordar, por exemplo, os tempos da troika de má memória.
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