«Dar voz aos professores» foi o lema escolhido este ano pelas organizações internacionais (UNESCO, UNICEF, Organização Internacional do Trabalho (OIT). Uma mensagem «bem forte» e dirigida a governos, que, critica a Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) num comunicado, «promovendo ou não processos ditos negociais, acabam por decidir de acordo com os seus interesses e intenções, ignorando as propostas apresentadas pelas suas organizações sindicais».
A estrutura sindical assinala que, a par da celebração, o Dia Mundial do Professor, assinalado a 5 de Outubro, deve servir para reafirmar as posições e propostas dos docentes para os processos negociais que se prevêem e, ainda, para o período de apresentação, debate e votação do Orçamento do Estado (OE) para 2025. «Estaremos a pouco mais de uma semana da apresentação da proposta de lei do governo para o OE 2025; a duas semanas de se iniciar o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente; em plena revisão do regime de formação de docentes e em vias de serem anunciadas datas para introduzir alterações em outros regimes legais, tal como já foi anunciado, designadamente: concursos de professores, mobilidade por doença ou gestão das escolas», lê-se na nota.
Todos estes processos, considera a Fenprof, «devem ser efectivamente negociais», devendo deles resultar a valorização da profissão docente e a valorização e democratização da vida das escolas. Para o reafirmar, a Federação promove um desfile de professores e educadores, no sábado, entre o Rossio e o Largo de Camões, em Lisboa, a partir das 14h30.
Comemorado anualmente desde 1994, o Dia Mundial do Professor assinala o aniversário da adopção da recomendação da OIT/UNESCO, de 1966, relativa aos Estatuto dos Professores.
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