«Tendo em conta o resultado da reunião com a Administração do ML – Metropolitano, ter sido zero», as organizações sindicais reafirmam a greve parcial de amanhã, entre as 5h e as 10h, informa um comunicado da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).
Segundo a nota, os sindicatos foram chamados para uma reunião com a transportadora na segunda-feira, pensando que o encontro «poderia trazer consigo a resolução do conflito, mas rapidamente perceberam que aquilo que a empresa fundamentalmente queria era a suspensão dessa mesma greve sem qualquer contrapartida».
A paralisação, à semelhança da que ocorreu no dia 6 deste mês, foi decidida pelos trabalhadores em plenário e pretende exigir à transportadora pagamentos das denominadas variáveis (trabalho suplementar e feriados) e o cumprimento do Acordo de Empresa.
Relativamente aos incumprimentos do Acordo de Empresa, a estrutura sindical aponta questões como as condições de trabalho, a progressão das carreiras e a redução do horário de trabalho, salientando que, na reunião de segunda-feira, o conselho de administração do Metropolitano «nada apontou para a solução» e refugiou-se «em questões de ordem jurídica». No entanto, frisa que Governo e conselho de aministração têm condições para«sanar o conflito», já que o problema «é apenas de ordem económica e política».
A greve é parcial para que a empresa perceba que tem de resolver esta situação e com menor penalização possível para os utentes do metro», disse na semana passada a representante sindical Anabela Carvalheira.
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