Reunidos em plenário esta segunda-feira, os trabalhadores da Trust in News (TiN), «apelam ao apoio de toda sociedade, incluindo de potenciais investidores dispostos a ajudar a preservar títulos de informação relevantes e a garantir os postos de trabalho», refere notícia publicada na revista Visão a partir de comunicado assinado pela Comissão de Trabalhadores da TiN, os delegados sindicais da Visão, o delegado sindical do Jornal de Letras e os conselhos de redacção da Visão, Caras e Activa.
Segundo este, os trabalhadores «não vão baixar os braços», tendo decidido tornar pública a sua luta «face ao imobilismo da administração, ao aumento da dívida, ao perpetuar dos salários em atraso, ao chumbo do Processo Especial de Revitalização (PER) e à iminente insolvência».
Assim, solicitam ao accionista e administrador da TiN, Luís Delgado, «o pagamento da totalidade dos salários e subsídios em atraso (alguns salários de Setembro, salários de Outubro, subsídios de férias, cinco subsídios de alimentação e outras remunerações) e a partilha, com carácter de urgência, de toda a informação disponível sobre o projecto de recuperação da empresa que pretende apresentar aos credores, no seguimento do pedido de insolvência por recuperação».
Decidiram ainda agendar acções de protesto para sensibilizar também «o poder político para as dificuldades que enfrentam todos os dias e para a importância de salvar todos os títulos». Salientam que «nunca baixaram os braços», nem quando «as condições de trabalho se deterioraram», «nem quando os salários chegaram atrasados, mês após mês, desde Novembro de 2023, enquanto os subsídios de alimentação e de férias não chegaram» e até «mesmo quando viram dezenas de camaradas, colegas e amigos saírem, desgastados pela incerteza e pela ansiedade que uma situação destas provoca».
«Os trabalhadores das revistas e publicações Visão, Exame, Exame Informática, Jornal de Letras, Visão História, Caras, Activa, Courrier Internacional, TV Mais, Visão Júnior, Telenovelas, Caras Decoração, Visão Saúde, Visão Biografia, A Nossa Prima, Volt e Holofote não vão baixar os braços», asseguram, admitindo que «vão continuar a lutar pelos seus postos de trabalho e pelas revistas que representam».
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