Na discussão que antecedeu a votação, Heloísa Apolónia sublinhou que «não se podia recuar em qualquer circunstância na reposição de rendimentos» que o OE2017 consagra.
A deputada do PEV lembrou igualmente algumas das propostas apresentadas pelo partido na especialidade, nomeadamente a redução do preço do passe social para os jovens estudantes universitários e a dedução do passe mensal para todos os membros da família em sede de IRS.
O presidente do grupo parlamentar do PCP considera que o documento proposto «consolidava a reposição de direitos já alcançados e continha perspectivas de novos avanços, apesar de, consequência de opções do PS, ficar aquém das necessidades e possibilidades do País», valorizando os avanços conseguidos na discussão na especialidade.
João Oliveira sublinhou o conjunto de alterações conseguidas, como no aumento dos rendimentos e direitos dos trabalhadores do sector público, no alargamento do abono de família, no combate à precariedade, no apoio às micro, pequenas e médias empresa, ou em matérias como a energia, a educação e o apoio às artes.
O reforço da tributação sobre o património e o aumento extraordinário das pensões são destacados pelos comunistas, lembrando que são propostas que o partido já vinha apresentando, nomeadamente na discussão do Orçamento para 2016.
Também Pedro Filipe Soares sublinhou os avanços em relação à proposta do Governo e declarou o orgulho do BE no «trabalho que na especialidade – com abertura, franqueza, diálogo e persistência – conseguimos travar para chegar a este resultado».
O líder parlamentar do PS, Carlos César, congratulou-se com a aprovação do OE2017, lembrando que este é «relativo ao segundo ano desta legislatura, que terminará em 2019».
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