Através de comunicado, a Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano lembra que a conclusão das obras estava prevista para Dezembro de 2015 mas que, no último mês de Abril, durante uma reunião com o ministro do Ambiente, este comunicou o adiamento para o final de 2016.
Os utentes consideram «inadmissível» a prorrogação aliada à falta de informação sobre a abertura do novo equipamento, especialmente pelo facto de o actual não apresentar condições, tanto para os utentes como para os profissionais de saúde.
Dinis Silva, representante da Coordenadora das Comissões de utentes, revela que o edifício onde funciona actualmente o Centro de Saúde de Sines foi aberto há trinta anos com carácter provisório. Explica que serve cerca de 14.700 utentes e que, além do espaço exíguo, «quando chove muito há cheias que obrigam depois a encerrar o centro para limpeza».
Acrescenta ainda que o novo espaço está praticamente concluído e deveu-se à «luta da população durante longos anos». A espera prolongada leva, no entanto, Dinis Silva a fazer uma analogia com as «obras de Santa Engrácia», realçando que «quem sofre são os utentes». De acordo com informação prestada pela coordenadora, o número de utentes sem médico de família continua a aumentar, situando-se em cerca de 5500.
Para amanhã está agendada uma reunião da coordenadora com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. Dinis Silva afirma que vão pedir explicações relativamente à demora na abertura do novo equipamento e que depois deste encontro decidirão sobre eventuais medidas a tomar.
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