ASPP contra graduações na PSP

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) considera inaceitável a graduação automática de 35 oficiais, tendo em conta a situação dos profissionais da PSP que aguardam há anos por uma promoção.

CréditosEstela Silva / Agência Lusa

A ASPP contesta as 35 graduações em posto superior feitas na PSP e abrangendo subintendentes e intendentes, considerando que, das «reuniões mantidas com o Ministério da Administração Interna, nomeadamente aquando da discussão de abertura de vagas para concursos», resultou um número reduzido de promoções nos vários postos nas categorias de Agentes e Chefes com o argumento da falta de verba.

Em comunicado, a ASPP «acha inaceitável e desrespeitoso para com os profissionais que aguardam, em alguns casos, mais de 16 anos para serem promovidos ao posto seguinte» a graduação automática feita apenas na categoria de oficiais.

A associação sindical discorda da atitude da ministra da Administração Interna e do Governo por entender que apoia a política seguida pela direcção da PSP, «dividindo a Polícia em duas: uma em que há sempre verba disponível e tudo é possível, e outra em que a falta de dinheiro é desculpa recorrente e para tudo».

Nesse sentido, a ASPP sublinha a necessidade urgente de graduar «nos postos de Agente Principal e Agente Coordenador todos os Agentes que estão a desempenhar estas funções, bem como os Chefes a desempenhar tarefas de Chefe Principal e Chefe Coordenador».

 

 

 

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